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Balão dos sonhos

Balões dirigíveis povoando o céu de uma tarde de outono

O pensamento voa no sobe e desce dos globos coloridos

Viagem de ventania pelos sentidos em combustão


Balões vazios, ao chão. Panos soltos roçando a face, lambendo a boca, revirando lembranças

Do que quis ser e não fui

Do que podia fazer e não fiz

Das palavras que quis dizer e não disse

Das desculpas que não pedi

Dos amores que não vivi


Acendo o pavio que me resta. Um vento quente insufla quereres, preenche os espaços vazios

Em meio a tantos gases lacrimogênios, alçam voo os balões dos meus sonhos

Do que quis ser e serei

Do que podia fazer e farei

Das palavras que quis dizer e direi

Das desculpas que pedirei

Dos amores que viverei


Porque sonhos não envelhecem


Inspirado na letra da música Clube da esquina II, de Milton Nascimento e Lô Borges


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1 comentário

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Convidado:
20 de jul. de 2023

Obrigado por nos fazer voar como esses balões da bela crónica. GP

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